A gente mira no amor e acerta na solidão

1) Amor?

Nesse primeiro encontro falaremos da perspectiva amorosa pela ótica de Freud e de Lacan. Como começamos a amar? Como nos amamos? E, ainda, o que é a solidão e de que maneira ela se liga ao amor?

2) Amor...

Da paixão ao amor inventa-se (ou não) uma maneira de inscrever o amor no tempo (sempre sem garantias). Nesse segundo encontro discorreremos sobre o encontro com o amor e com a solidão como efeito do encontro com uma posição feminina. Para tal, vamos aproximar e afastar as noções de feminino e mulher, masculino e homem.

3) Amores

A transferência, efeito do encontro com um/a analista, é uma modalidade amorosa que toca nas outras. O amor pelo inconsciente, pela psicanálise, pela linguagem, desemboca em efeitos de pluralização das possibilidades amorosas. Concluiremos encontrando com uma noção de amor marcada pelo desejo, o que sustenta uma posição ética diante do amor e da vida.

Ana Suy É psicanalista, professora universitária
e pesquisadora. Autora de Amor, desejo e psicanálise;
Não pise no meu vazio; As cabanas que o amor faz em nós; A corda que sai do útero; dedica-se ao amor como
objeto principal de suas pesquisas e escrita. "A experiencia psicanalítica nos ensina que aquilo que vivemos não vai embora de nós. Altera-se, é claro, com as novidades que nos chegam, mas ao mesmo tempo segue nos habitando. Assim, podemos dizer que essa vivência de desamparo está sempre conosco, ainda que a gente não consiga não olhar de frente para ela. Talvez nada seja mais humano do que o medo de perder o outro, ou melhor,
o medo de ser perder perdendo o outro"